quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Plantando uma horta


Público alvo: 5 a 6 anos
Duração: 3 meses (a atividade deverá ser divida em diferentes momentos com duração de 20 a 30 minutos)
Objetivos:
• Oportunizar a criação de uma
horta e a responsabilidade por cuidar dela;
• Observar como a água e a luz do sol são importantes para o crescimento das plantas;
• Promover a observação do desenvolvimento de um ser vivo;
• Possibilitar a valorização e preservação da vida e do meio ambiente;
• Promover a aprendizagem sobre a importância de termos uma alimentação saudável.
Conteúdos:
Educação ambiental: como plantar, processo de germinação, regar, acompanhar o crescimento das hortaliças.
Importância dos vegetais na alimentação
Metodologia:
1ª Planejamento da horta

Antes de começar, verifique a melhor época para plantar a espécie escolhida. É importante discutir e escolher as sementes que serão plantadas.
Em uma grande roda, as crianças juntamente com a professora decidirão o que deve ser plantado na horta, tomando como referência o espaço físico disponível.
Pergunte quem conhece ou sabe o que é uma horta. Para que serve?
Mostrar imagens de hortas e vegetais. Conte que os vegetais são seres vivos. Por isso, precisam de cuidados, com sol e água. Pergunte as crianças, quais os ingredientes são usados para fazer uma salada? Registre as respostas – delas podem surgir boas idéias para receitas. Leve as crianças ao refeitório e mostre alguns vegetais. Alerte para a importância de lavar bem as mãos antes de tocar na comida e também de lavar bem os vegetais antes de com
ê-los.


2ª Plantando e administrando a horta
Aqui começa a plantação da horta:
• Cada criança fará uma placa com seu nome, a data, uma foto do que ela vai plantar e cuidar. É preciso proteger o papel com plástico para não molhá-lo quando a horta for regada. Depois cole as fichas em palitos de churrasco e entregue-as à turma.
• No espaço já definido e onde o sol bate, o professor orienta os alunos sobre o plantio, formação de mudas, espaçamento entre as covas, além da colheita e conservação das hortaliças para consumo.
• Regar as hortaliças com água e observar se existe algum bichinho na terra que pode atrapalhar o crescimento delas.
• Anotar todas as observações diárias e estimular as crianças à reflexão de cada etapa do projeto. É um trabalho de acompanhamento, das crianças com ajuda da professora, todos os dias regam a horta e observam o momento que as hortaliças começam a brotar.
• É importante fazer um livro ou uma folha na qual elas poderão anotar suas observações diárias, como está o desenvolvimento de sua hortaliça, sua medida (cada criança pode ir medindo sua plantinha com a régua) e até ir desenhando cada fase do desenvolvimento da plantinha.

 • É interessante fotografar ou desenhar cada fase, para que todos comparem o desenvolvimento de suas hortaliças.
• Separe as fotos ou desenhos de cada etapa do crescimento das hortaliças, com o passo-a-passo da horta e peça que as crianças coloquem em ordem, avaliando e observando o que foi acontecendo em cada fase.
• O professor supervisiona os alunos todos os passos, assim cada criança será motivada a cuidar de sua hortaliça para que ela cresça apropriada para consumo. Além disso, essa experiência reforça as qualidade de organização, planejamento, responsabilidade e a importância de termos uma alimentação saudável.

3ª Colheita
Hora da colheita:
• Cada criança será orientada como fará a colheita de suas hortaliças;
• Os professores devem aproveitar a oportunidade para ensinar sobre as vitaminas e a importância de incluir os vegetais na alimentação;
• É importante também nessa fase salientar a importância de preservarmos a natureza e os seres vivos.
• Todos devem anotar suas conclusões e o porquê é importante de ter uma alimentação saudável em seu livrinho.
• Os professores poderão separar uma amostra das hortaliças colhidas para que os alunos levem para casa e expliquem aos seus pais o que eles aprenderam.
Recursos:
• Terra,
• cascas de frutas e legumes,
• mudas ou sementes,
• regador,
• pá de jardim,
• imagens do que será plantado,
• plástico transparente,
• fita adesivas,
• folha de sulfite,
• palitos de churrasco.
Avaliação:
Todas as etapas devem ser avaliadas, conforme as observações, dúvidas e comentários das crianças.
A avaliação será realizada em cada momento do desenvolvimento da atividade, como cada criança observa, mede, qual é linguagem que elas utilizam para descrever os procedimentos realizados em cada aula, comparar como cada uma se relacionou com sua planta e seus amigos.
Verificar e ter a certeza que todos os objetivos foram alcançados.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Trabalhando com vogais

Segue algumas atividades para trabalhar com as vogais:

Letra "A"

LETRA "E"

LETRA "I"

LETRA "O"

LETRA "U"

TODAS AS VOGAIS


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Plano de aula - Exploração e desenvolvimento da linguagem oral

Procurei algumas atividades na net para criar um plano de aula sobre o desenvolvimento da linguagem, mas não encontrei praticamente nada...
Fiz uma pesquisa em revistas de educação infantil e adaptei com algumas idéias minhas e vou compartilhar com vocês amigas que amam criar algo novo para as crianças!

Público alvo: Crianças de 2 a 4 anos
Duração: 45 minutos
Tema: Teatrinho com fantoches
Objetivos gerais
Possibilitar conversas espontâneas, dando ouvidos ao que as crianças dizem e favorecendo os diálogos entre elas, é uma maneira natural e agradável de incentivar o desenvolvimento da linguagem oral.
Objetivos específicos
• Desenvolver a linguagem oral por meio de brincadeiras e histórias;
• Estimular a criatividade para inventar histórias e confecção de fantoches;
Recursos: Pratos e colheres de plástico, EVA, lã, cola instantânea, fita adesiva, tesoura, moldes com detalhes do rosto.
Metodologia
1º- Criando os fantoches
• Prenda uma colher de plástico no verso do prato com fita adesiva. Ela serve para segurar o fantoche;
• Cole um circulo de EVA no verso do prato para fazer o rosto. Recorte os detalhes do fantoches de EVA (olhos, boca, nariz) e cole-os no pratinho;
• Para fazer o cabelo, passe um fio de lã várias vez em volta de um pedaço de papelão, retire-os e amarre o centro da trouxinha de lá. Depois corte as pontas
• Faça um furo no topo da cabeça. Passe um fio de lá pelo furo e amarre o cabelo para finalizar;
• Faça quantos fantoches desejar para criar um bela história.

2º- Criando histórias
Com o fantoche pronto, sugira que as crianças nomeiem seu personagem e criem uma história sobre ele contando-a para os colegas;
A representação da história pode ser feita em uma roda ou teatro para que todos possam interagir;
Essa interação com o grupo, mesmo que elementar, irar estimular a criança no desenvolvimento da linguagem oral.
Avaliação
Observe a interação das crianças com os fantoches e como elas se expressam através das histórias criadas.
Fonte de pesquisa: Revista Educação Infantil da Editora Alto Astral, adaptado por Vanessa

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A aprendizagem nunca termina

Esta é a opinião da psicóloga Telma Weisz, que vê a aquisição do sistema de escrita como um processo contínuo


Foto: Rogério Albuquerque
Telma Weisz

A psicóloga Telma Weisz

Doutora em psicologia pela Universidade de São Paulo, Telma Weisz foi a criadora do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa), lançado em 2001 pelo Ministério da Educação. Hoje coordena um programa semelhante, o Letra e Vida, na Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Referência em alfabetização, Weisz acredita que formar leitores e gente capaz de escrever é uma tarefa de todos da escola: coordenadores, gestores e professores de todas as séries e disciplinas. "Eu diria que leitura e escrita são o conteúdo central da escola e têm a função de incorporar a criança à cultura do grupo em que ela vive".


Os pais também não podem permanecer alheios, e devem ler todos os dias para as crianças. "Quem passa a primeira infância ouvindo leituras interessantes se apropria com mais facilidade da linguagem escrita", defende a especialista. Na entrevista a seguir, Telma Weis fala também da responsabilidade da escola para combater o analfabetismo funcional e da diferença entre alfabetização e letramento.
claramente a sua função.

Fonte: Educar para Crescer

Primerio a magia da história, depois a magia do bê-á-bá

Se fosse ensinar a uma criança a arte da jardinagem, não começaria com as lições das pás, enxadas e tesouras de podar. Levaria a passear por parques e jardins, mostraria flores e árvores, falaria sobre suas maravilhosas simetrias e perfumes; levaria as livrarias, para que ela visse, nos livros de arte, jardins de outras partes do mundo. Aí, seduzida pela beleza dos jardins, ela me pediria para ensinar-lhe as lições das pás, enxadas e tesouras de podar.


Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada coma beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical.A experiência da beleza tem de vir antes.

Se fosse ensinar a uma criança a arte da leitura não começaria com as letras e as sílabas. Simplesmente leria as histórias mais fascinantes que a fariam entrar no mundo encantado da fantasia. Aí então, com inveja dos meus poderes mágicos, ela quereria que eu lhe ensinasse o segredo que transforma letras e sílabas em histórias. É assim. É muito simples.

Autor: Rubens Alves